#01 Terror dos anos 80
Existe uma coisa muito confortável em assistir filmes de terror dos anos 80. Aquele clima nostálgico das roupas, o senso de humor de milhões, a tosquice e o absurdo. Eu gosto do terror como um todo, mas o dos anos 80 tem um lugar especial no meu coração. Eu tava até pensando em criar um blog só para falar desses filmes, mas me deu certa preguiça, até porque eu tenho o costume de cansar das coisas depois de certo tempo.
Mas eu tenho esse blog, que é para tudo do meu gosto, então por que não falar aqui? Por isso decidi fazer um especialzinho do gênero. Nada constante, nada obrigatório. Eu tô bem cansada de coisas obrigatórias não remuneradas. A ideia é escrever sobre os filmes que eu assistir, breves comentários e tal.
TerrorVision (1986, dir. Ted Nicolaou)
Esse filme é uma pérola. O pai da família decide instalar um tipo de satélite na casa e ele capta uma criatura do espaço sideral, que passa pela TV e se alimenta de carne humana. Vale lembrar que em meio a tudo isso, os pais decidem convidar um casal para um swing, enquanto o filho mais novo fica aos cuidados do avô, que é fascinado por guerras e armas, e têm um bunker em casa. E claro, a filha mais velha namora um rockeiro. Uma bagunça sem fim, mas que funciona e diverte.
Next of Kin (1982, dir. Tony Williams)
O cinema de terror da Austrália é impecável, vide Celia, dirigido pela Ann Turner. Next of Kin estava há anos na minha lista, e ontem aproveitei para assistir. Nele temos uma jovem que herda um asilo após a morte da mãe. Pouco tempo lá e ela começa a perceber uma série de eventos estranhos, como torneiras que se abrem sozinhas, presenças estranhas na janela.
Lendo os diários da mãe, a filha descobre que ela passou pelas mesmas coisas. O clima do filme é bem tenso, a gente vai enlouquecendo junto com a protagonista. E do meio para o final descamba para um slasher espetacular.
The Funhouse (1981, dir. Tobe Hooper)
Eis um clássico que estava faltando, Pague para entrar, reze para sair (melhor nome possível). A adolescente Amy desobedece os pais e decide ir para um parque de diversões decrépito com seu namorado e mais dois amigos. Aí eles têm a brilhante ideia de passar a madrugada lá depois que fecha. Em meio a uma sessão de flertes, eles testemunham um assassinato e precisam se salvar de alguma forma.
Tobe Hooper foi um diretor incrível, e além dessa maravilha, ainda tem Poltergeist e O massacre da serra elétrica no currículo. A ideia agora é maratonar todos os trabalhos dele.
